por Fernanda Cruz, redação ONNE
Quando o assunto é a década de 1990 as pessoas, geralmente, ficam bem nostálgicas, afinal, para muitos essa foi a época da infâncias e, claro de suas melhores lembranças. Já mostramos aqui alguns filmes e desenhos que marcaram esse período. Mas, entre um desenho e outro, a diversão também era garantida com alguns seriados inesquecíveis, como Chaves, que faz sucesso até hoje. Agora, é hora de relembrar mais algumas séries que ficaram na memória e matar um pouco a saudade.
Punky, a levada da breca
Quem não se lembra das trapalhadas de Punky e seu cachorro Pinky? Punky (Soleil Moonfrye) era uma garotinha que foi abandonada pelos pais. Sozinha, ela descobre um apartamento vago em um prédio e passa a morar lá com o seu cachorro. Muito extrovertida, logo faz amizade com Cátia (Cherry Johnson) e sua vó Luiza (Betty Johnson). Mas as coisas ficam um pouco complicadas quando Arthur Bicudo (Henry Wamimont) descobre que há uma criança morando sozinha no prédio. Porém, quando conhece Punky se emociona com sua história e acaba tornando-se um pai para a garota. Como nada é perfeito, Punky, que era uma criança como outra qualquer, se metia em várias confusões e situações inusitadas. Mas eram essas situações garantiam as nossas gargalhadas.
Power Rangers
Mastodonte, Pterodáctilo, Tricerátops, Tigre Dentes-de-Sabre, Tiranossauro, é hora de morfar! Quem nunca se imaginou como um dos Rangers que atire a primeira pedra. Os heróis que encantavam meninos e meninas, já que existiam de todas cores – rosa, azul, amerelo, preto, vermlho e os super especiais branco e verde – encantou toda uma geração com os seus golpes marciais. Eles tinham como missão defender o planeta Terra da malvada feiticeira Rita, que vivia em guerra com Zordon, o mago que deu poderes ao Rangers. Entre tantas lutas, o simpático robô Alpha 5, fiel escudeiro de Zordon, nos proporcionava boas risadas com suas trapalhadas. Principalmente quando entrava em pânico e soltava o seu famos bordão: Ai Ai Ai!
Sabrina, Aprendiz de Feiticeira
Já pensou em resolver todos os seus problemas em um passe de mágica? Assim era a vida de Sabrina (Melissa Joan Hart) que em seu aniversário de 16 anos descobre que é uma meia-bruxa. A vida, até então normal, da garota se transforma quando suas tias, Hilda(Caroline Rhea) e Zelda (Beth Broderick), contam sua verdadeira condição. Tudo fica ainda mais esquisito quando ela descobre que Salém, seu gato preto de estimação, fala! Boas risadas e muitas confusões era o que a série proporcionava, já que Sabrina tinha que aprender a controlar os seus poderes e, claro, manter o seu segredo. A série fez tanto sucesso na época que chegou a ir para as telonas com os longas Sabrina vai a Roma e Sabrina vai a Austrália. Que assim como no seriado mostrava as trapalhadas da bruxinha.
Confissões de Adolescente
Quando se está na adolescência temos muitas dúvidas, incertezas, inseguranças, descobertas e algumas decisões a serem tomadas. Era nesse universo que se passava a história das quatro irmãs Diana (Maria Mariana), Bárbara (Georgiana Góes), Natália (Daniele Valente) e Carol (Débora Secco). As garotas eram criadas pelo pai, Paulo (Luís Gustavo), e possuíam personalidades completamente diferentes. Mas era no dia a dia que elas mostravam para gente suas descobertas sobre a vida: crises, amores, gravidez, aborto, sexo, enfim, tudo que se passa com qualquer adolescente que está deixando de ser criança para virar adulto. Uma das coisas mais legais da série é que em diversos momentos as personagens conversavam com o telespectador, contando suas angustias e opiniões, assim parecia que quem assistia também fazia parte desse mundo.
Mundo da Lua
"Alô? Alô? Planeta Terra chamando, planeta Terra chamando. Essa é mais uma edição do diário de bordo de Lucas Silva Silva, falando diretamente do mundo da lua, onde tudo pode acontecer!". Quem não sente saudades de ouvir essa famosa frase? Para quem não sabe, o seriado completou 20 anos agora em 2011 e contava a história de Lucas (Luciano Amaral), um garoto comum que morava com seus pais Rogério (Antonio Fagundes) e Carolina (Mira Haar), com sua irmã mais velha Juliana (Mayana Blum) e seu avô Orlando (Gianfrancesco Guarnieri). Quando completa dez anos, o menino ganha um velho gravador de seu avô, que ele usa para narrar suas histórias e falar de como gostaria que as coisas fossem. Quem também garantia boas risadas era Rosa (Anna D'Lira), a empregada que conversava com o locutor de rádio Ney Nunes.
Castelo Rá-tim-bum
Quem iria imaginar um castelo no meio da cidade de São Paulo? Mas tudo era possível quando se entrava no mundo mágico de Castelo Rá-Tim-Bum. A série contava a história de Nino (Cássio Scapin), um menino de 300 anos, que morava com os seus tios, Dr Victor (Sérgio Mamberti), que na verdade era um feiticeiro e cientista, e com sua tia-avó Morgana (Rosi Campos), uma feiticeira com 6.000 anos de idade. Por ser um aprendiz de feiticeiro, Nino nunca frequentou uma escola normal. Mas uma belo dia, três crianças, Zeca (Freddy Allan), Pedro (Luciano Amaral) e Biba (Cinthya Rachel), aparecem no castelo. E depois do susto, passam a visitar o castelo diariamente. Mas a série continha outros personagens mágicos, que encantaram toda uma geração, como: o par de sapatos Tap e Flap, o Gato Pintado, a cobra Celeste, Mau e Godofredo, Lana e Lara, os Passarinhos e muitos outros. Quem também fazia suas visitas de vez em quando era Bongô, um entregador de Pizza, Penélope uma repórter toda cor de rosa, Caipoira e Etvaldo, um E.t. O lado malvado da história ficava por conta do malvado e atrapalhado Dr. Abobrinha, que sempre tentava comprar o castelo. Tudo era uma diversão e ao mesmo tempo muito educativo. O programa ainda apresentou com frases e músicas que ficaram na memória de muita gente pra sempre.
Familia Dinossauro
Você com certeza se lembra de frases como: "Querida, cheguei!" Ou até mesmo: "Não é a mamãe!". Se isso te remete a infância e a um dos melhores seriados já exibidos nos anos 1990, então você foi uma criança feliz. A Família Dinossauro, mostrava o cotidiano da família Da Silva Sauro, que era composta por Dino (pai), Fran (mãe), Bobby (filho mais velho), Charlene (filha do meio) e o engraçado e querido Baby (o caçula). O seriado era diversão pura, e o pequeno Baby sempre era destaque com seu temperamento difícil, que o deixava ainda mais divertido. Mesmo visto como um seriado infantil, o programa nada mais era do que uma crítica ao estilo de vida norteamericano, claro, tudo com muito bom humor, já que era praticamente impossível não se apaixonar pelo Baby.
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